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Por que precisamos desenvolver a criatividade dos alunos?

Não é nenhuma novidade quando Ken Robinson fala que todo sistema educacional está construído em uma mesma lógica. Estamos formando crianças para um mundo que quando elas forem adultas, provavelmente, não estaremos mais presentes.

Mas nessa fórmula que as escolas seguem para a formação os alunos, nos esquecemos de focar na criatividade desses alunos. Todas nascemos criativos, mas as escolas acabam matando essa capacidade ao não criar um espaço que estimule o seu desenvolvimento.

Tanto o Robinson quanto o Edgar Morin nos dizem uma coisa que a essa altura do campeonato parece óbvia. Não sabemos o que virá, ou melhor falando, a gente sabe que não sabe o que virá.

E as escolas continuam instruindo como se elas tivessem o domínio de tudo que está por vir. Isso é prejudicial para a criatividade dos alunos! Leia nosso texto e entenda o porquê de incentivar a criatividade dos alunos.


Como o erro afeta a criatividade?

O nosso sistema educacional atua e ensina como se eles tivessem certeza de tudo que está por vir. E isso é um grande problema estrutural, pois nesse espaço reina a certeza.

Quando falamos sobre a certeza, estamos dizendo que a dúvida, o erro e a incerteza estão banidos do espaço educacional. Não há espaço para que o aluno, o professor ou qualquer outra pessoa erre.

Sem o erro, as pessoas não têm capacidade de criar. O erro não é condição suficiente para criar, mas condição necessária para criar, pois sem o erro não tem tentativa.

Como a grade curricular interfere nisso?

As instituições de ensino estão formando alunos que são cada vez menos criativos. E isso tem muito a ver com o tipo de disciplinas que são oferecidas para eles.

Sabemos que as escolas focam no ensinamento das matérias mais duras, como matemática, física e química, e as disciplinas voltadas para a arte são deixadas de lado.

Por que as escolas não tem em sua grande aulas de danças todos os dias? E principalmente, porque dentro das escolas há uma hierarquia entre as artes?

Robinson diz que as escolas criaram um modelo para desenvolver professores universitários, porque tudo que a gente faz alimenta o paradigma de um docente. Todas as crianças nascem criativas, mas elas vão perdendo isso ao longo da vida.


Não existe um sistema no mundo que ensina dança da mesma forma em que a matemática é ensinada, por exemplo. Robinson não fala quer criar uma hierarquia entre as matérias, mas sim dizer todas são importantes.

Nosso sistema de ensino tem como base a ideia de habilidade acadêmica para atender a industrialização. Assim, as matérias mais voltadas para o trabalho estão no topo e as outras foram afastadas dos alunos com a justificativa de que não seriam um trabalho.


Por que não podemos ter medo de errar?

Precisamos ter claro nas nossa mentes que o erro não é um problema. Erras significa que temos a possibilidade de tentar de novo e é isso que faz com as crianças tenham a liberdade de reinventar.

As escolas estigmatizam o erro e, por isso, separamos 5 motivos pelos quais não podemos ter medo de errar.

  1. Faz parte da aprendizagem;

  2. Errar é humano;

  3. Permite ver outros pontos de vista

  4. Tira da zona de conforto

  5. Mostra onde estão as dificuldades.

É preciso reverter essa lógica e ensinar para os alunos que o erro não é algo ruim, mas ele também é um caminho que pode ser trilhado e que trás novas possibilidades.

A criatividade não pode ser tirada dos alunos. As escolas precisam criar espaços para conseguir exercitar e errar para fazer com que ela não morra.


Como você acha que podemos desenvolver as habilidades dos alunos? Assista o nosso webinar em que falamos sobre as ideias do Ken Robinson.


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