Os tempos de troca são tempos híbridos. Períodos históricos onde convivem práticas e, muito mais do que elas, convivem paradigmas.
Esse tempo nosso agora é da maior hibridez para o mundo escolar que eu lembre. Nunca estivemos mais escondidos e mais desafiados por tendências que muitas vezes até são opostas.
É bom nos manter híbridos um tempo, para pensar, provar, testar, mas não deveríamos nos perpetuar nas hibridezes. Chegara a hora da tomada de posição.
Que tensões nos atravessam? Quantas são? Quais são elas? Como não nos manter passivos perante a elas?
Não é um cenário simples e nem amigável, mas nem por isso deixa de ser um cenário apaixonante (o corretor do computador me troca a palavra por “apavorante”, puxa).
Vamos tentar nos movimentar com coragem e com leveza por tudo isso?
Alguma coisa boa tem que sair das nossas trocas e de nossa inteligência coletiva!
É dever ético nosso, dos educadores protagonistas do sistema educativo, enfrentar ativamente nosso futuro. Ao final de contas, ele será - também - o que a gente seja capaz de fazê-lo ser.
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